terça-feira, 18 de setembro de 2007

Os tremeliques de Cinira

Cinira e Amorzinho não se desgrudavam, as duas beatas andavam pra cima e pra baixo em Santana do Agreste. A primeira não podia ver, pensar ou sentir-se atraída por um "cabra" que se tremilicava todinha. A segunda mais do que rápido, gravemente gritava: Ciniraaaaaaa! E a danadinha da Cinira se recompunha e retomava sua 'santa beatitude'. Hoje a tarde me senti a própria Cinira, tremilicando da carne até os cabelos e a causa não foi tesão, mas minha já conhecida ansiedade. Já a coloquei diversas vezes nessa roda e aqui vai mais: ainda me assusto com como um papo besta, no meio da tarde, pode me colocar pra pensar em um turbilhão de coisas ao mesmo tempo. A cabeça fica tão cheia que uma solução é tremer pra ver se um tanto dos pensamentos pula pra fora. Como a tremida não resolveu, a Amorzinho em mim gritou bem alto: 'Ciniraaaaaaaaa!', e funcionou bem. Minha Cinira respirou fundo e se recompôs. Pronto, achei mais uma forma de dar um jeito na bicha arisca da Ansiedade.

E pra relembrar Cinira e Amorzinho em Tieta, espiei aqui e também aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

Relembrando Almir (e Beth�nia, claro):

Sem folha n�o tem sonhoooo
Sem folha n�o tem vidaaaaa
Sem folha n�o tem nada!

Sossega, Cinira!

portela disse...

ixi que a minha Amorzinho acho q tá é de férias que a Cinira aqui treme até e ninguém grta nada, coitada. A bichinha fica ai tremilicando até cansar...