sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Leveza

E na hora de enfrentar meu dragão, o coração pulou na boca e os olhos quiseram chorar. Juntei meu último pedaço de trapo, respirei fundo e a boca foi abrindo e um tantão de monstro foi saindo. Meu bauzinho (quase hermético) de tranqueiras se abriu e consegui falar e também ouvir. O corpo todo tremeu, misturando culpa, olhos marejados, dor e mais um monte de coisas. E surpreendentemente ouvir foi tão importante quanto falar. E meu coração ficou tão pequenino e apertado que coube na palma da minha mão. Agora sei que problemas de comunicação me deixam completamente paranóico mas conversar, me expôr e ouvir as outras partes envolvidas me limpa mais que criolina. Ah! e minha língua nem é tão pequena assim.

(Aquarela também da misscapricho).

3 comentários:

clarice disse...

Me conta depois isso?


Beijos!


(bela lição aprendida. é preciso exercitar periodicamente)

Vinicius Torquato disse...

sabe prisão de ventre?
então, é a mesma coisa só que com as coisas que precisamos falar e não falamos!

beijocas!

Anônimo disse...

Oi Levezura...

Também do curiosa sobre...


Passei aqui mesmo pra dizer que a mãe passou o dia falando o quanto você tá e é lindo...o quanto a gente te ama...admira..estima...graceja...

és precioso!

Beijo das meninas da sua vida