E na hora de enfrentar meu dragão, o coração pulou na boca e os olhos quiseram chorar. Juntei meu último pedaço de trapo, respirei fundo e a boca foi abrindo e um tantão de monstro foi saindo. Meu bauzinho (quase hermético) de tranqueiras se abriu e consegui falar e também ouvir. O corpo todo tremeu, misturando culpa, olhos marejados, dor e mais um monte de coisas. E surpreendentemente ouvir foi tão importante quanto falar. E meu coração ficou tão pequenino e apertado que coube na palma da minha mão. Agora sei que problemas de comunicação me deixam completamente paranóico mas conversar, me expôr e ouvir as outras partes envolvidas me limpa mais que criolina. Ah! e minha língua nem é tão pequena assim.
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3 comentários:
Me conta depois isso?
Beijos!
(bela lição aprendida. é preciso exercitar periodicamente)
sabe prisão de ventre?
então, é a mesma coisa só que com as coisas que precisamos falar e não falamos!
beijocas!
Oi Levezura...
Também do curiosa sobre...
Passei aqui mesmo pra dizer que a mãe passou o dia falando o quanto você tá e é lindo...o quanto a gente te ama...admira..estima...graceja...
és precioso!
Beijo das meninas da sua vida
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