Depois de um filminho leve que bateu em mim feito ventania, percebi que minha nudez e minha crueza inteiras, mesmo que raras, fazem muito bem ao meu mundo. Meu menino sonhador, minha velha coroca, meu jovem neurótico e tantos outros são todos partes de mim e se mostram quando eu quero ou quando tenho capacidade de segurá-los. Todos tão diferentes são ao mesmo tempo fios importantíssimos da minha teia. E quando bato os olhos no espelho e consigo vê-los ali, juntos, é que me dou conta do Iran que sou porque dou conta assim e porque aprendi a ser assim.
segunda-feira, 17 de março de 2008
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