sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ah vai, isso vai!

Crise instalada (e em movimento, que fique bem claro). Ansiedade que parece comer o fígado, se é que não come mesmo, que não instiga, não desafia, mas me deixa apático, congelado em idéias de futuro. Turbilhão de pensamentos, sensações e dúvidas. Tanta preocupação pra um buraco que na realidade parece nem ser tão baixo assim. Tanta saudade de mim, do outro eu, mais despreocupado. O conhecimento do meu todo me assusta e também dói. As vezes uma dor mais fina que picada de injeção e outras tão esmagadora quanto uma pisada de pata de elefante no pé direito. Por enquanto, com isso só chego a uma conclusão (ainda pouco conclusiva): se eu não entreguei meu fígado a cirrose (que parecia uma proposta bem mais legal), não vai ser a uma ansiedadezinha filha da puta que eu vou me render. Quanto a cirrose, era só uma brincadeirinha e quanto a ansiedade? Sim, eu sou maior que ela e isso vai mudar, ah se vai!

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